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Sou o pior faixa branca de sempre. E é isso que vai tornar a viagem épica. (Entretanto ganhei a faixa azul, o que torna isto ainda mais inacreditável!)
De há uns tempos para cá, passei a detestar ir ao cinema. As pessoas já não se sabem comportar. Umas falam durante o filme, a maioria não larga os telemóveis. Quem se habitua a ver séries, não aguenta estar duas ou mais horas numa sala de cinema. O melhor elogio que posso fazer a Gone Girl é que não vi ninguém falar ou pegar no telemóvel durante o filme. Inspirado no livro de Gillian Flynn, o filme de David Fincher foi um dos melhores que vi nos últimos tempos. O desaparecimento de uma mulher deixa-nos a odiar o marido, a personagem interpretada por Ben Affleck. Todos os indícios vão dar àquele homem, e logo se misturam adultério e violência doméstica. Até que percebemos o que aconteceu à personagem intepretada por Rosamund Pike e o filme ganha todo um novo interesse. É tão bom de tão perverso que é. Rosamund Pike interpreta um das melhores vilãs que já vi, num filme com muito mal, mas quase sem bem. Merecem-se todos uns aos outros. Gone Girl é obrigatório.
(Gostava de saber porque é que esta merda já não faz parágrafos).
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